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Entre bochechas flácidas e agachamentos: sigo plena

Atualizado: 22 de jul.

Eu, aos 43 anos, venho notando que meu corpo já não responde como respondia há apenas três anos atrás. Sim, apenas três anos. A mudança parece repentina, de um dia para o outro. Eu, que sempre fui magra (e ser magra não necessariamente quer dizer ser saudável), agora ganhei uma “pochetinha” causada pela flacidez da pele — e ela resolveu brincar também com as minhas bochechas. Basta um alongamento de cabeça para baixo, uma corrida, um pulo, e elas se mexem... quase têm vida própria agora — tirando aquele contorno lindo que eu tinha no rosto. Sempre achei o contorno do meu rosto uma beleza. Mas por que não acho mais?

Cabe aqui uma reflexão digna de um livro com quatrocentas páginas: envelhecer é tão proibido assim? Só para mulheres, todos dizem. Vamos nos sentindo invisíveis, sem voz... Mas a única opção para não envelhecer de fato é morrer. Então, quero envelhecer feliz, fazendo trilha e escalando montanha.

Se antes minha motivação para ir à academia era ter o corpo delineado e definido, hoje é a saúde. É envelhecer bem. Claro que, se eu ganhar de bônus uma bunda durinha e braços torneados... uhu!

O que eu quero dizer é que retardar o envelhecimento é de dentro para fora — e não o contrário. Não adianta gastar dinheiro com séruns, cremes e procedimentos estéticos se você não se alimenta bem, não dorme direito, não bebe água e não pratica exercício físico. As redes sociais pioraram, e muito, a pressão para nos encaixarmos em padrões inalcançáveis. Dá para pirar a cabeça de qualquer mulher — até das mais bem resolvidas — que são bombardeadas com matérias que nos fazem nos comparar àquele ideal todo fucking dia.

Também não estou dizendo que procedimentos estéticos não são válidos. Eu mesma queria umas aplicaçõesinhas na cara. O que estou tentando dizer é: o estético vai te trazer longevidade?

Não vai, meu amor! Não vai. Vai te dar uma cara lisa, mas... você estará se levantando do chão sozinha aos 60? Fora tudo de ruim que começa a aparecer. Não tem jeito. Nosso corpo se regenera de tempo em tempo (sendo bem rasa aqui), mas essa regeneração vai ficando lenta.

E é por isso que minha musa inspiradora hoje não é a Paolla Oliveira nem a Sabrina Sato (wow!), mas sim a Joan MacDonald.

A Joan estava com vários problemas de saúde e iniciou um programa de treino com a filha. Em pouco tempo, conseguiu parar de tomar todos os remédios que usava diariamente e passou a amar a nova rotina de exercícios. Hoje, com 79 anos, treina musculação à risca e é o exemplo mais lindo de "antes e depois" que eu conheço. Ela poderia estar com a cara de 20 anos da Kris Jenner? Poderia. Mas se o mundo acabar num apocalipse hollywoodiano, quem vai sobreviver é a Joan.

Sigam essa musa no Instagram: @trainwithjoan.

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